A minha primeira incursão em Lego GBC (Great Ball Contraption, Grandiosa Engenhoca de Berlindes ou muito provavelmente Raio de Traquitana Pá!) atingiu as funcionalidades mínimas no mesmo dia em que o correio entregou os livros Lego.
Cada módulo GBC recebe bolas Lego e entrega-as ao módulo seguinte, em circuito fechado. Neste caso, por sugestão do meu #1 (o segundo maior fã de Lego cá de casa) entrega a si mesmo. As normas são praticamente minimalistas mas ainda assim suficientes para assegurar que vários participantes num evento possam trazer os seus módulos e juntá-los sem preparação prévia.
Além do efeito hipnótico sobre quem assiste permite também exemplificar alguns conceitos de engenharia (sobretudo mecânica mas também da minha área de formação que é a Electrónica de Controlo e Automação / Robótica).
Falta ainda controlar o fluxo (de modo a evitar encravamentos) e afinar a zona mais crítica (quando cada braço da azenha atinge a posição horizontal) onde a bola por vezes ressalta para trás em vez de seguir o caminho previsto. E depois passar de controlo manual para automático com um Mindstorms NXT.
Apesar das normas requererem bolas Lego (cujo diâmetro vim a descobrir ser de 9/16″ = 14.2 mm) usei «missangas» redondas, mais ou menos do mesmo tamanho e peso e muito mais baratas. Também é possível usar berlindes de vidro (em Portugal parecem ser todos de 16 mm) mas são bastante mais pesados e rijos pelo que se a engenhoca encravar pode sair algum projectado e partir alguma coisa (o Murphy assegura que VÃO sair vários projectados e partir PELO MENOS uma coisa importante).