Comecei hoje as primeiras experiências para uma versão bilingue d’O Falcão. Alguns dos espectadores dos meus videos começaram a colocar perguntas e o Inglês é ainda a lingua de facto na web.
Vamos ver como corre com este novo plugin.
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Comecei hoje as primeiras experiências para uma versão bilingue d’O Falcão. Alguns dos espectadores dos meus videos começaram a colocar perguntas e o Inglês é ainda a lingua de facto na web.
Vamos ver como corre com este novo plugin.
O Falcão migrou para um servidor novo.
CPU mais rápido, mais memória, mais disco, software mais recente… espero que se notem as diferenças.
Após entrar pela primeira vez no painel de controlo do WordPress:
Em “Opções (Geral)” escolher um sub-titulo para o blog e mudar o fuso horário para Lisboa.
Em “Apresentação” escolher um tema e no meu caso transferir uma imagem (um falcão) para cabeçalho. Nesta altura descubro que as permissões não são suficientes:
Não foi possível criar o directório wp-content/uploads/2012/09. O directório do nível acima permite a escrita?
OK, basta utilizar o File Manager do Plesk ou um cliente FTP para à pasta “httpdocs/blog/wp-content” adicionar permissões de escrita ao grupo.
Em “Opções (Ligações Permanentes / Permalinks)” escolher “Estrutura personalizada: /%year%/%postname%”. Desta vez o WP queixa-se de que não consegue escrever em “.htaccess” que por acaso nem sequer existe por isso no File Manager do Plesk ou no cliente FTP criar um ficheiro vazio “.htaccess” em “/httpdocs/blog” e dar-lhe permissões 664 (leitura e escrita ao utilizador e ao grupo, leitura apenas aos outros).
Finalmente nos “Utilizadores” editar o meu perfil e confirmar que aparece a imagem que escolhi no gravatar.
No próximo artigo indico alguns plugins que acrescentei para facilitar a vida.
Embora o servidor já estivesse pronto para conteúdos estáticos, foram necessárias algumas coisas mais para poder instalar satisfatoriamente o WordPress (e algumas só descobri por tentativa e erro):
Pelos vistos no Plesk o file system debaixo de httpdocs fica a pertencer ao utilizador por nós escolhido para acesso FTP e ao grupo “psacln”. Mas o apache corre com o utilizador www-data que não faz parte do grupo “pscln” e o WordPress não consegue executar certas operações se o apache não tiver permissões sobre o file system.
Em vez de baixar a guarda mudando as permissões para 777 parece-me preferível adicionar o apache (“www-data”) ao grupo “psacln”. Para isso é necessário aceder à linha de comando do sistema operativo:
sudo usermod -a -G psacln www-data sudo /etc/init.d/apache2 restart
Pelos vistos o Plesk atribui apenas 32 MB para uso do PHP. Descobrimos isso quando a instalação do WordPress nos brinda com a mensagem
Fatal error: Allowed memory size of 33554432 bytes exhausted (tried to allocate 9 bytes) in /var/www/vhosts/ofalcao.pt/httpdocs/wp/wp-includes/pomo/mo.php on line 186
Para evitar isso é necessário criar um ficheiro de configuração do apache
sudo nano /var/www/vhosts/ofalcao.pt/conf/vhost.conf
com o seguinte conteúdo:
<Directory /var/www/vhosts/ofalcao.pt/httpdocs/> php_value memory_limit 64M </Directory>
e reconfigurar o apache
sudo /usr/local/psa/admin/sbin/websrvmng --reconfigure-vhost --vhost-name=ofalcao.pt
No painel do Plesk adicionar uma nova base de dados MySQL com um nome à escolha e adicionar um novo utilizador (com um nome diferente do “admin” sugerido). Em princípio isto é suficiente mas como em tempos tive problemas com collations erradas afectarem a tradução portuguesa do WP usei o módulo webadmin do Plesk para confirmar que a collation estava OK (“utf8_general_ci”).
Apesar de não ser necessário criei uma pasta “blog” debaixo de httpdocs para conter a instalação do WP. Se quiser ter outras coisas instaladas no servidor escuso de as misturar todas além de facilitar futuros backups, aplicação de regras de segurança, etc…
Isto pode ser feito no File Manager do Plesk ou pelo cliente FTP, não é necessário linha de comando.
O site do WP tem um guia “Famous 5-Minute Install” fácil de seguir.
O download do WP (tanto em inglês como português) pode ser feito em formato tar.gz ou zip. Depois de extraído fazemos o upload por FTP (para a subpasta blog criada anteriormente), renomeamos o ficheiro “wp-config-sample.php” para “wp-config.php” e editam-lo nos seguintes parâmetros:
A partir do browser proceder à instalação (logicamente, por razões de segurança, o link deixa de estar disponível no final da instalação)
http://ofalcao.pt/blog/wp-admin/install.php
O processo de instalação é rápido, pedindo apenas o nome a dar ao site (“O Falcão”) e ao administrador (convém um nome diferente do sugerido “admin” e escolher uma password sólida) sendo conveniente indicar um e-mail funcional para podermos recuperar a password em caso de esquecimento e receber notificações) e pergunta se queremos permitir a indexação por motores de busca.
Aqui uma nota quanto ao e-mail escolhido: se quisermos um avatar para o nosso utilizador (uma imagem que aperece associada ao nosso perfil) e tivermos uma conta no Gravatar basta usar o mail associado a essa conta que o WordPress integra automaticamente com o Gravatar sem termos de instalar nenhum plugin como antigamente.
Não ocorrendo erros temos já o WP a funcionar. No próximo artigo indico algumas configurações feitas a posteriori.
Feitos os devidos pagamentos recebi um mail com a informação relevante:
Depois de confirmados os acessos, a primeira coisa que fiz criar um novo login de administração do Ubuntu Server e desactivar o utilizador root fornecido (numa instalação de Ubuntu a conta root nem sequer fica activa de modo a evitar erros por parte dos utilizadores e dificultar o trabalho aos piratas).
Depois usei o painel de controlo para criar um novo domínio do tipo “Web Site Hosting” respondendo pelo nome “ofalcao.pt” e IP 62.193.196.90. Sendo apenas para Web optei por não activar serviços de Mail nem DNS e como vou instalar WordPress defino que o PHP vai correr como um módulo Apache sem usar safe mode (que está a ser abandonado e só me deu chatices neste servidor). Defino também que em vez de “admin” quero outro nome para a conta de FTP.
Ainda no painel de controlo defino também um alias de domínio que fica a apontar para o domínio que acabei de criar: pedidos web a “www.ofalcao.pt” são encaminhados para “ofalcao.pt”.
Pronto, se quisesse um site podia já começar transferindo para aqui a minha estrutura de ficheiros estáticos (html e imagens) por FTP ou pelo File Manager do Plesk para ofalcao.pt/httpdocs (um caminho relativo que na verdade corresponde a /var/www/vhosts/ofalcao.pt/httpdocs).
No próximo artigo explico como instalei o WordPress.